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terça-feira, 7 de julho de 2015

Transparência

Queria uma mãe
macia e acolhedora
como os travesseiros do Imperador
E se possível
transplantar os meus sentimentos
numa cirurgia doce 
de amor e doação.

Trago a alma descalça
e cheia de fome
que num mundo sem pão
mendiga beijos, música e corações.

Cresço e me desiludo
Sonhei
Mas quem não sonha?
É o risco e o perigo invisível
dos que avançam sobre o asfalto.

Rio de Janeiro, 5 de Junho de 1998

2 comentários:

  1. "Trago a alma descalça..."

    O que seria mesmo uma alma descalça?

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  2. "Sonhei
    mas quem não sonha?"


    Caro amigo, em nome do Diário dos Escritores, deixo aqui meus parabéns.

    www.diariodosescritores.blogspot.com.br

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